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quarta-feira, 16 de março de 2011

TÓQUIO — O banco central do Japão injetou um recorde de 15 trilhões de ienes (182 bilhões de dólares) no sistema financeiro nesta segunda-feira, e dobrou seu esquema de compra de títulos, com o objetivo de proteger a economia, após o maior terremoto já registrado no país. A provisão de fundos é a maior já feita em apenas uma operação pelo Banco do Japão, em uma tentativa de apoiar a terceira maior economia mundial, afetada pelo impacto do forte terremoto de 8,9 graus ocorrido na sexta-feira. "Nós tomaremos todas as medidas possíveis, incluindo fornecer liquidez, para garantir a estabilidade dos mercados financeiros e os negócios)", informou um porta-voz do banco. Serão injetados 3 trilhões de ienes adicionais na quarta-feira. A prioridade do banco central é garantir que instituições financeiras em regiões de desastre não fiquem sem fundos. Durante o fim de semana, foram injetados 55 bilhões de ienes para diminuir a pressão. A medida tomada nesta segunda-feira foi a primeira desde maio, quando a crise da dívida europeia empurrou o preço do iene, o que pesou no preço das ações em Tóquio, fazendo com que o banco central tivesse de injetar recursos no sistema financeiro para melhorar a confiança. O Banco do Japão reduziu de dois para um dia sua reunião de política monetária depois do terremoto seguido de um tsunami de 10 metros que atingiu o nordeste do país. A autoridade monetária manteve a taxa básica de juros inalterada, entre zero e 0,1 por cento. O banco central informou que dobraria para 5 trilhões de ienes o programa de compra de títulos criado em outubro com "o objetivo de combater a deterioração do ambiente de negócios e a aversão ao risco" após o desastre. Combinado a outras medidas de injeção de recursos, o programa já soma em torno de 40 trilhões de ienes no total. Em um comunicado, o banco informou que está tentando diminuir os efeitos da devastação causada pelo terremoto nos mercados e nas operações bancárias pelo país. "Os danos causados pelo terremoto foram geograficamente espalhados, portanto, por enquanto, a produção irá cair", informa. O iene atingiu por alguns momentos sua maior alta em quatro meses antes de cair frente ao dólar após a injeção de liquidez nesta segunda-feira, enquanto os mercados respondiam ao desastre natural. A moeda chegou a ser cotada a 80,60 ienes frente ao dólar, a maior alta desde 9 de novembro, antes de voltar a operar em 82,19 dólares, e permaneceu nesse patamar apesar de mais uma explosão na usina nuclear de Fukushima na madrugada desta segunda-feira, enquanto engenheiros lutam contra riscos de fusão. O governo espera um impacto econômico "considerável", em uma tragédia classificada pelo primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, como a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial. O país enfrentará o enorme desafio de financiar a reconstrução do país, já que a expectativa é que o impacto do terremoto seja semelhante ao de Kobe em 1995. O déficit público japonês é o maior dos países industrializados, em aproximadamente 200% do PIB, enquanto sua nota de crédito foi rebaixada recentemente por preocupações de que o país não estava fazendo o suficiente para combater o rombo. O desastre deve levar mais pressão ao déficit público. As ações japonesas tiveram forte queda após o terremoto, enquanto montadoras de automóveis, bancos e empresas de eletrônicos estão tendo sua produção atingida pelos cortes no fornecimento de energia. Engenheiros estão lutando contra o risco de derretimento nas centrais nucleares, enquanto o número de mortos no país deve superar os 10.000.


TÓQUIO — O banco central do Japão injetou um recorde de 15 trilhões de ienes (182 bilhões de dólares) no sistema financeiro nesta segunda-feira, e dobrou seu esquema de compra de títulos, com o objetivo de proteger a economia, após o maior terremoto já registrado no país.
A provisão de fundos é a maior já feita em apenas uma operação pelo Banco do Japão, em uma tentativa de apoiar a terceira maior economia mundial, afetada pelo impacto do forte terremoto de 8,9 graus ocorrido na sexta-feira.
"Nós tomaremos todas as medidas possíveis, incluindo fornecer liquidez, para garantir a estabilidade dos mercados financeiros e os negócios)", informou um porta-voz do banco.
Serão injetados 3 trilhões de ienes adicionais na quarta-feira.
A prioridade do banco central é garantir que instituições financeiras em regiões de desastre não fiquem sem fundos. Durante o fim de semana, foram injetados 55 bilhões de ienes para diminuir a pressão.
A medida tomada nesta segunda-feira foi a primeira desde maio, quando a crise da dívida europeia empurrou o preço do iene, o que pesou no preço das ações em Tóquio, fazendo com que o banco central tivesse de injetar recursos no sistema financeiro para melhorar a confiança.
O Banco do Japão reduziu de dois para um dia sua reunião de política monetária depois do terremoto seguido de um tsunami de 10 metros que atingiu o nordeste do país.
A autoridade monetária manteve a taxa básica de juros inalterada, entre zero e 0,1 por cento.
O banco central informou que dobraria para 5 trilhões de ienes o programa de compra de títulos criado em outubro com "o objetivo de combater a deterioração do ambiente de negócios e a aversão ao risco" após o desastre.
Combinado a outras medidas de injeção de recursos, o programa já soma em torno de 40 trilhões de ienes no total.
Em um comunicado, o banco informou que está tentando diminuir os efeitos da devastação causada pelo terremoto nos mercados e nas operações bancárias pelo país.
"Os danos causados pelo terremoto foram geograficamente espalhados, portanto, por enquanto, a produção irá cair", informa.
O iene atingiu por alguns momentos sua maior alta em quatro meses antes de cair frente ao dólar após a injeção de liquidez nesta segunda-feira, enquanto os mercados respondiam ao desastre natural.
A moeda chegou a ser cotada a 80,60 ienes frente ao dólar, a maior alta desde 9 de novembro, antes de voltar a operar em 82,19 dólares, e permaneceu nesse patamar apesar de mais uma explosão na usina nuclear de Fukushima na madrugada desta segunda-feira, enquanto engenheiros lutam contra riscos de fusão.
O governo espera um impacto econômico "considerável", em uma tragédia classificada pelo primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, como a pior crise desde a Segunda Guerra Mundial.
O país enfrentará o enorme desafio de financiar a reconstrução do país, já que a expectativa é que o impacto do terremoto seja semelhante ao de Kobe em 1995.
O déficit público japonês é o maior dos países industrializados, em aproximadamente 200% do PIB, enquanto sua nota de crédito foi rebaixada recentemente por preocupações de que o país não estava fazendo o suficiente para combater o rombo.
O desastre deve levar mais pressão ao déficit público.
As ações japonesas tiveram forte queda após o terremoto, enquanto montadoras de automóveis, bancos e empresas de eletrônicos estão tendo sua produção atingida pelos cortes no fornecimento de energia.
Engenheiros estão lutando contra o risco de derretimento nas centrais nucleares, enquanto o número de mortos no país deve superar os 10.000.
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